Seu cachorro idoso não quer comer ou está agindo de forma diferente e mais agressiva, nos últimos tempos? Preste atenção, pois ele pode estar passando por um período estressante.
Assim como os seres humanos, os animais também ficam nervosos ao enfrentar ocasiões e lugares desagradáveis, mas eles não sabem administrar as emoções muito bem e, por isso, precisam da nossa ajuda.
O estresse costuma ser mais recorrente em cães que vivem em cidades grandes ou apartamentos pequenos e passam a maior parte do dia sozinhos, no ambiente interno.
Além de causar mudanças inconvenientes de comportamento, como latidos e mordidas em excesso, o estresse também pode prejudicar o bem-estar do animal, interferindo na pressão arterial, imunidade e frequência cardíaca, além de outras complicações de saúde.
Para garantir uma boa qualidade de vida para seu companheiro nessa e em todas as fases da vida, preparamos uma lista com sete cuidados com cães idosos que você precisa ter no dia a dia para diminuir o estresse.
1. Identifique a fonte de estresse
Quem convive com o cachorro há mais tempo, certamente, já conhece as situações que o deixam irritado. Entretanto, é sempre bom ficar alerta aos sinais que podem indicar que o seu amigo está sob o efeito de estresse, como:
- Falta de apetite;
- Queda de pelos;
- Dificuldade para descansar;
- Medo;
- Agressividade;
- Mordidas;
- Latidos sem razão aparente;
- Hiperventilação.
Esses comportamentos podem ser desencadeados por sons muito altos (como os de trovão, fogos de artifício ou buzina), falta de atividades, movimentações atípicas no ambiente e outras situações que deixam o cão idoso desconfortável.
2. Pratique exercícios
A falta de exercícios e o excesso de tempo dentro de casa são duas das principais fontes de estresse canino. Por isso, é interessante apostar em uma rotina um pouco mais agitada, com passeios e brincadeiras ao ar livre. Sempre respeitando o limite do seu cão.
Ao invés de expô-lo a situações desconfortáveis, leve-o para uma caminhada, mesmo que seja pelo quarteirão. A atividade o deixará mais calmo e facilitará a adaptação a novas pessoas, animais, sons e cheiros.
3. Mantenha a calma
Esse conselho serve para o cão e para você. Os animais possuem a capacidade de absorver o humor de seus tutores. Se você estiver passando por um momento de agitação e estresse, isso pode ser transmitido ao cachorro idoso.
Por isso, é importante fugir da irritação antes mesmo da sua chegada. Quando notar que você ou seu companheiro está ficando nervoso, faça uma pausa e crie alguma distração. Evitar discussões, brigas e gritarias também contribui para um ambiente confortável e tranquilo.
4. Conforte seu cão
Ninguém gosta de passar por situações incômodas e com os animais não é diferente. Nos momentos difíceis, lembre-se de ser gentil e fazer carinho no seu cão. Esse apoio não o deixará mimado, mas passará confiança e segurança para ele.
5. Crie um ambiente confortável
Um tempo para relaxar pode ser exatamente o que seu cachorro idoso precisa para ficar tranquilo. Para isso, separe um cômodo silencioso da casa para ele. Providencie também água, comida, cobertas e brinquedos, para que ele possa ficar sozinho e descansar quando sentir necessidade.
6. Invista em brinquedos
Como falamos no segundo item, as atividades físicas são essenciais para evitar o estresse, e os brinquedos são ótimos aliados nesse momento, principalmente se o cachorro passa muito tempo sem companhia.
Nas lojas e sites para animais, há diversos itens interativos que estimulam a movimentação e os instintos naturais do pet, como bolinhas e dispensers para ração, que unem a diversão e a alimentação.
Você também pode utilizar as rações OPTIMUM™ para cães adultos para criar outras brincadeiras, como um caça ao tesouro: basta esconder um pouco de ração pelos cômodos da casa – seguindo a quantidade recomendada para uma dieta balanceada – e acompanhar a busca junto com seu cão.
7. Consulte um veterinário
Além de tentar diminuir o estresse com dicas de rotina, é fundamental apostar na ciência e ouvir a palavra de um expert no assunto. Ao notar comportamentos nervosos e irritações, leve seu companheiro ao hospital veterinário e converse com um profissional para encontrar as possíveis causas do problema.
Com o diagnóstico certo, o tratamento será mais fácil e rápido. Além disso, o veterinário encontrará novas formas de adaptar a rotina para que seu cachorro passe pela fase idosa de forma tranquila e agradável.
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Dra. Fernanda Serafim
CRMV- SP: 23.902
Veterinária